Cúpula do BRICS 2025 no Brasil: o que esperar do encontro no Rio de Janeiro

A Cúpula do BRICS 2025 será realizada no Rio em 6 e 7 de julho. Descubra temas centrais, países envolvidos e impactos para o Brasil e o mundo.

BRICSLIDERES MUNDIAISECONOMIA

Ana Freiria

7/4/20253 min read

🌍 Principais temas em debate

🤖 Inteligência Artificial e Inovação

O uso da IA será debatido com foco em regulação ética, cooperação tecnológica e inclusão digital entre os países-membros.

💰 Alternativas ao dólar nas trocas internacionais

A ideia de criar um sistema financeiro paralelo ao dólar, com moedas próprias ou acordos bilaterais, será um dos destaques da pauta.

🌱 Desenvolvimento sustentável e meio ambiente

Planos conjuntos para reduzir emissões, preservar a Amazônia e buscar energia limpa também ganharão espaço nas discussões.

📈 Por que isso importa para o Brasil?

✅ Fortalece o papel do Brasil na geopolítica

Sediar a cúpula coloca o Brasil como protagonista nas discussões globais sobre economia, inovação e meio ambiente.

✅ Pode atrair novos investimentos

Acordos firmados durante a cúpula podem gerar parcerias em áreas como infraestrutura, tecnologia e educação.

✅ Exposição internacional positiva

A reunião terá cobertura da imprensa mundial, destacando o Rio de Janeiro e o governo brasileiro.

🧠 Curiosidades e bastidores

  • Esta é a terceira vez que o Brasil sedia a cúpula (as anteriores foram em 2010 e 2014).

  • A segurança será reforçada com apoio das Forças Armadas e da Polícia Federal.

  • Estão previstos eventos paralelos, como fóruns de negócios, cultura e juventude.

5 decisões históricas que já saíram de encontros do BRICS

1. Criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB)

Em 2014, durante a Cúpula de Fortaleza (Brasil), os países do BRICS fundaram o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como o “Banco dos BRICS”.

Objetivo:

  • Financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros e outras economias emergentes.

  • Reduzir a dependência de instituições como o FMI e o Banco Mundial.

O NDB já aprovou bilhões de dólares em financiamentos, inclusive para projetos no Brasil, como energia renovável e mobilidade urbana.

💵 2. Criação do Arranjo Contingente de Reservas (CRA)

Também na Cúpula de 2014, os BRICS criaram o CRA (Contingent Reserve Arrangement), uma reserva conjunta de US$ 100 bilhões.

Finalidade:

  • Proteger as economias dos membros contra choques externos e flutuações cambiais.

  • Oferecer suporte emergencial sem as exigências rígidas dos organismos tradicionais.

Essa medida fortaleceu a soberania financeira dos países membros e representou um passo concreto rumo à autonomia econômica.

📡 3. Cooperação tecnológica e digital

Durante a Cúpula de 2021, realizada virtualmente, o BRICS lançou uma iniciativa conjunta para a cooperação em transformação digital e inovação tecnológica.

Inclui:

  • Parcerias em Inteligência Artificial (IA), computação em nuvem e big data.

  • Intercâmbio de startups e desenvolvimento conjunto de tecnologias estratégicas.

Esse movimento é essencial para o futuro digital dos países membros e reforça a ideia de independência tecnológica frente às grandes potências ocidentais.

🌱 4. Compromissos ambientais e sustentabilidade

Em várias cúpulas, principalmente a de Xiamen (2017), o BRICS firmou acordos para reforçar o desenvolvimento sustentável e o combate às mudanças climáticas.

Entre os compromissos:

  • Acordo para cumprir as metas do Acordo de Paris.

  • Cooperação para energia limpa e gestão de recursos naturais.

Esses compromissos mostram o engajamento do bloco com as questões ambientais globais, mesmo com diferenças políticas entre os membros.

🌐 5. Expansão do bloco: novos membros em 2024

Na Cúpula de Joanesburgo (2023), o BRICS anunciou a entrada de novos países, como Egito, Irã, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita — um marco histórico.

Por que é importante?

  • A expansão aumenta a representatividade e o poder geopolítico do grupo.

  • Fortalece a ideia de um mundo multipolar, com menos dependência de blocos ocidentais.

Essa decisão abriu caminho para uma reconfiguração da ordem mundial e atraiu o interesse de outros países.

📝 Conclusão: O BRICS deixa sua marca

As decisões dos encontros do BRICS não são apenas declarações diplomáticas — muitas geram impactos reais nas economias e relações internacionais. Em tempos de transformação global, o bloco segue ampliando sua influência e promovendo alternativas viáveis ao sistema tradicional dominado por potências ocidentais.

O BRICS é um bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e, desde 2024, novos membros como Egito, Irã, Etiópia e Emirados Árabes. Em 2025, o Brasil será sede da 17ª Cúpula do BRICS, que acontecerá nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

O encontro reunirá presidentes e líderes das maiores economias emergentes do mundo para discutir cooperação econômica, tecnologia, inteligência artificial, meio ambiente e alternativas ao dólar.

🗓️ Quando e onde acontece a Cúpula do BRICS 2025?

  • Data: 6 e 7 de julho de 2025

  • Local: Palácio Itamaraty e Marina da Glória, Rio de Janeiro

  • Transmissão: Canais oficiais de governo e imprensa internacional

👥 Quem são os líderes confirmados?

Até agora, estão confirmadas as presenças de:

  • Lula (Brasil) – país anfitrião

  • Vladimir Putin (Rússia)

  • Narendra Modi (Índia)

  • Xi Jinping (China)

  • Cyril Ramaphosa (África do Sul)

Além dos novos membros: Irã, Egito, Etiópia, Emirados Árabes e Arábia Saudita.